quinta-feira, 14 de junho de 2012


Evangélicos no Sri Lanka buscam igualdade religiosa

Organizações esperam que governo garanta a liberdade de todas as comunidades de fé
Sri Lanka

Um grupo de organizações de liberdade religiosa está convocando o Sri Lanka para reconhecer oficialmente a comunidade evangélica do país. Evangélicos no Sri Lanka são representados pela Aliança Cristã Evangélica Nacional do Sri Lanka.
A organização é membro da Aliança Evangélica Mundial e comemora seu 60 º aniversário este ano. A Parceria de Liberdade Religiosa emitiu uma declaração pedindo ao governo do Sri Lanka que garanta a igualdade religiosa para todas as comunidades de fé. "A proteção da liberdade religiosa é essencial para que o Sri Lanka avance como uma nação", disse Colin King.
"A longa guerra civil no país pode ter acabado, mas são os cristãos - e especialmente os evangélicos - que continuam a enfrentar perseguição hoje. Houve ataques contra os cristãos, mas assim como a violência física, há também a oposição legal e as restrições com as autoridades que se recusam a reconhecer as igrejas não-tradicionais. Exortamos os cristãos em todo o mundo para orar por um fim a essas práticas no Sri Lanka a fim de que possa haver uma verdadeira liberdade religiosa para todos".
A Declaração de Colombo também apela para a igreja em todo o mundo a orar "contra os contínuos ataques violentos contra o clero e os locais de culto cristão", e que "todas as comunidades religiosas possam desfrutar das garantias constitucionais sobre a liberdade religiosa".
A declaração afirma o compromisso das organizações que integram a Parceria de Liberdade Religiosa para trabalhar em prol da igualdade religiosa no Sri Lanka. Godfrey Yogarajah, diretor-executivo da Parceria Liberdade Religiosa, disse: "Como uma nação emergente de uma guerra civil e progredindo em direção à paz, governança, estabilidade e do desenvolvimento econômico, Sri Lanka está em um momento importante na sua história e é essencial que todas as comunidades sejam tratadas de forma igual e capaz de viver em um ambiente que é propício para o gozo pleno e irrestrito de suas liberdades fundamentais".
Yogarajah, que lidera o Sri Lanka Aliança Evangélica, acrescentou que a declaração foi projetada para acender alguma ação. Ele disse: "Oramos para que esta voz unida global incentive o governo do Sri Lanka e outros interessados ​​em efetuar mudanças que promovam a liberdade de pensamento, consciência, religião e crença no Sri Lanka".

terça-feira, 12 de junho de 2012


Conheça as dificuldades de ser cristão no Turcomenistão


Turcomenistão
Turcomenistão
País ainda vive sob a influência da ex-União Soviética
Manhã de domingo. Em uma grande cidade no Turcomenistão, mais de 50 cristãos se reúnem. Eles cantam, oram e ouvem um sermão do Pastor Mahmud*. Ao que tudo indica, é um culto normal, mas, para os presentes, isso não ocorre sem perigo. Ser cristão no Turcomenistão é uma luta.
Como se sobrevive como cristão, em um país onde a influência da ex-União Soviética ainda é evidente e onde todos presumem que você é muçulmano? A igreja de Mahmud é um cômodo alugado no subsolo de um quarteirão de apartamentos. Não há nada que sugira que seja um prédio de igreja até que Mahmud tira um púlpito de dentro de um armário e o cobre com um pano, com uma cruz. O culto começa. O som dos cânticos parece estranho e mudo, embora estejam as mesmas pessoas na igreja, todos os domingos.
A garota na frente do salão, à esquerda, bate palmas exuberantemente, mas os outros parecem se juntar sem nenhum sentimento. Como as pessoas de fora, parece que a vida lhes foi tirada. Todos se mantêm discretos de forma a evitar dificuldades. No Turcomenistão, não precisa fazer muita coisa para se arrumar problemas. Você pode até ser multado por não limpar seus sapatos ou por seu carro não estar brilhando o suficiente.
A língua do coração
Oficialmente, existe liberdade religiosa no Turcomenistão, mas, na prática, isso se restringe ao islamismo sunita e, em menor grau, à Igreja Ortodoxa Russa. Para ter permissão para se reunir como comunidade cristã, a igreja tem de ser registrada no Estado.
A igreja de Mahmud tem licença e, então, pode se reunir livremente. “A despeito disso, ainda estamos sendo observados para ver se não estamos ultrapassando os limites. Pode haver um infiltrado sentado no meio da congregação. Realizar cultos em turcomeno é um ato, visto como evangelismo, o que é proibido, assim como possuir uma Bíblia na língua turcomena”.
Ainda assim, durante o culto, Mahmud constantemente alterna entre o russo e o turcomeno. “Muitos sabem o russo, mas turcomeno é a língua que toca seus corações. Meu desejo é que o máximo de pessoas ouçam a Palavra de Deus e que as igrejas sejam registradas. Então, as autoridades não mais poderão ignorar os cristãos e simplesmente dizer que não há cristãos aqui”.
Visitas aos lares nas áreas rurais
A igreja de Mahmud está autorizada oficialmente a realizar cultos, mas as coisas são bem diferentes nas regiões rurais, onde vivem muitas etnias turcomenas. Mahmud tem contato regular com pastores, dos quais a maioria não possui permissão para se reunir.
Um deles diz: “Minha igreja tenta se reunir todos os domingos, mas é sempre impossível. Nós nos encontramos em grupos nos lares. Um ou dois de nós vamos a um vilarejo e visitamos os cristãos em casa. Mas o controle social é grande e muitas pessoas mantêm sua fé em segredo. Eles não ousam ter contato com outros cristãos”.
Podemos nos alegrar por haver, também, um lado bom nessas visitas aos lares. “Algumas vezes, vamos às casas de cristãos e há parentes muçulmanos presentes durante a conversa. A cultura turcomena é de se contar histórias. As pessoas gostam de ouvir, mesmo as histórias sobre Jesus. Elas O conhecem do islã, mas como profeta. Isto fornece uma oportunidade de falar a elas sobre o Evangelho. Desta forma, as pessoas também vêm para a fé”.
Dificuldade para crescer na fé
A igreja de Mahmud consegue se reunir como grupo aos domingos. Mas, mesmo o pastor tem dificuldades em manter a unidade entre os cristãos. Julgando pelas aparências, tudo vai bem e há solidariedade. Durante o culto, logo antes do sermão, quando chega a hora da saudação de paz, todos se levantam para apertar as mãos, uns dos outros, e conversar. Mas, a pressão dos controles das forças de segurança e o temor de fazerem algo errado, mina a confiança mútua.
Além disso, alguns membros da igreja se recusam a comparecer aos cultos porque outras pessoas têm diferentes ideias de como os mesmos devem ser conduzidos. Há cristãos que rompem com a igreja e continuam por si mesmos. Isto é difícil porque há poucos pastores bem treinados e é proibido fornecer treinamento bíblico. Isto significa que, com todas as restrições, é difícil para a Igreja no Turcomenistão crescer na fé.
Alguns cristãos não mais ousam frequentar reuniões e ficam em casa. Olga* é uma delas. Ela não vai aos cultos da igreja há meses, e quase não tem contato com outros cristãos. A única maneira de ver Olga é visitá-la em sua casa à noite. Isto é precedido por um telefonema cripto para que alguém que possa ouvir não saiba quem estará vindo ou quando. A tensão é tangível quando a campainha toca, mas a porta não se abre imediatamente. Primeiro, é feita uma verificação pelo olho mágico para ver quem está lá.
Então, a porta se abre e é rapidamente fechada novamente. Na sala, Olga diz como está passando. Tão logo menciona sua conversão, seu marido se levanta e sai da sala. “Ele não quer mais ouvir sobre isso”, diz Olga. “Acho que ele ainda é cristão, mas não quer ser confrontado com isso”.
As lágrimas se formam nos olhos de Olga quando ela diz que seu marido a proibiu de ter contato com outros cristãos. “Ocasionalmente, ele me permite me reunir com alguns cristãos que conheço há muito tempo, mas, na verdade, ele preferiria que eu não tivesse nenhum contato com eles. Ele teme que seja feita uma busca domiciliar em nossa casa e ele perca seu emprego”.
Olga se aquieta enquanto segura as lágrimas. Fazendo uma pausa, de vez em quando, ela continua. “Os turcomenos se veem como um segundo deus. Meu marido também. A família inteira tem de obedecê-lo e é por isso que quase nunca eu me reúno com outros cristãos. Eu entendo seu temor, mas por que ele não me permite ir?” Como muitos outros, Olga se pergunta como pôr sua fé cristã em prática, em sua vida. Alguns cristãos turcomenos foram os primeiros em suas famílias a vir para a fé. Eles não têm nenhum exemplo a seguir e nenhum livro onde possam aprender como aplicar sua fé.
“Algumas vezes, sinto-me tão impotente”, continua Olga com uma voz suave. “Como posso dar uma criação cristã aos meus filhos? Quando minhas duas filhas eram menores, cada um podia levar algo para a escola o que fosse importante para si. Minhas filhas levavam livros ilustrados de histórias bíblicas com elas. Mas a professora não lhes permitia mostrar os livros; se desobedecessem a ordem, não mais seriam bem vindas na aula. Como posso lhes mostrar o bom lado do evangelho? Minhas duas filhas adolescentes estão no meio da puberdade e, como todas em sua idade, nem sempre querem ser observadas por sua mãe. No passado, elas gostavam de ouvir as histórias bíblicas que eu lhes contava. Agora dizem que já ouviram essas histórias tantas vezes que não querem ouvi-las novamente”.
Não somente seu marido e suas filhas dão a Olga, a sensação de que está só, em sua fé cristã. “Outras pessoas me julgam. Se eu não sacrificar uma ovelha durante o festival islâmico de sacrifício, as pessoas me perguntam por que não o faço. Então, digo: Alguém já trouxe o sacrifício para mim. Com isso me refiro a Jesus”, diz ela. “Ainda que seja difícil e haja muitas coisas que não entendo, por causa de Jesus, tenho paz em meu coração. Deus nunca me deixará. Ele nunca vai embora e responderá. É nisto que me apego. Levo tudo a Deus em oração. Através disso, meu relacionamento com Ele se mantém”.
A mensagem que Mahmud imprime em sua congregação no domingo seguinte é esta: “Jesus Cristo não veio para julgar, mas para buscar e encontrar. Nós temos tempo, mas não sabemos quanto. Hoje é o dia de se reconciliar com Deus. Ele te concederá perdão.
Por causa do que o Senhor Jesus fez no Gólgota, não estamos mais amarrados às coisas aqui na Terra. A obra foi feita. Há liberdade em Cristo, mesmo que nem sempre você a perceba”. Esta é uma mensagem importante, em uma terra onde regras inumeráveis e regulamentos estão paralisando o país. Quando Mahmud fala sobre este encorajamento, as lágrimas rolam nos rostos de vários membros da congregação. “Temos que deixar a Verdade irromper”, continua Mahmud. “E temos de mostrar isso a outros e não mais pensar que as coisas são impossíveis. Nós temos Boas Novas para as pessoas ao nosso redor”.
* Por razões de segurança, todos os nomes neste relato são fictícios.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

VEJA AS FOTOS E O VÍDEO QUE FOI APRESENTADO NO CULTO, NA PÁGINA DE FOTOS E VÍDEOS.
QUE O SENHOR TE ABENÇOE E TE GUARDE...
AMAZÔNIA TEMA DO CULTO DE MISSÕES DE JUNHO

   RELATÓRIO  DE  MISSÕES NA AMAZÔNIA

                                  OREMOS PELOS INDÍGENAS DO BRASIL

O Brasil indígena é formado por 228 etnias(povos) conhecidas e oficialmente reconhecidas, 27 isoladas, 10 parcialmente isoladas, 9 possivelmente extintas (sem comprovação conclusivas, 41 ressurgidas e 25 ainda a pesquisar, totalizando 340 grupos. A população aproximada em 2010 é de 616.000 indígenas. Cerca de 60% da população indígena brasileira habita a Amazônia Legal, composta pelos estados do Amazonas. Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão. Neste universo de diversidade encontram-se as 121 etnias pouco ou não evangelizadas. São aquelas a que o evangelho de Cristo, ainda não chegou, ou foi comunicado apenas a uma parte do grupo. Este têm sido um dos alvos de oração e também de esforço missionário. O DAI-AMTB (Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras) reúne 41 agências missionárias filiadas, as quais abrigam missionários vinculados a mais de 120 diferentes denominações evangélicas. Juntamente com outros movimentos parceiros, como o CONPLEI Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas).
Temos atualmente no Brasil 2 Bíblias completas e 32 Novos Testamentos traduzidos para línguas indígenas. Resultado do esforço de dezenas de igrejas enviadoras, 7 agências missionárias, 66 tradutores e mais de 150 falantes nativos diretamente envolvidos no processo. De acordo com Paulo Bottrel, do Banco de Dados do Departamento de Assuntos Indígenas da AMTB – Associação de Missões Transculturais Brasileiras, existe atualmente 52 projetos de tradução bíblica em andamento para línguas indígenas brasileiras. O que podemos concluir a partir dos dados acima é que muito já foi feito em termos de tradução bíblica no Brasil. É mais de meio século de história e os grupos que já têm a Palavra e aqueles que estão sendo alvos de tradução somam 86 línguas. Grande parte é resultado do esforço de igrejas, agências e missionários estrangeiros, mas a igreja brasileira também tem respondido de forma positiva nas últimas décadas ao desafio de tradução. A tradução tem contribuído para o surgimento de igrejas indígenas fortes e com liderança autóctone( indígena).
A palavra de Deus nos avisa em MT 24. 14 " E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, vira o fim." Há muito a ser feito no Amazonas, No Vale do Javari por exemplo vivem cerca de quatro mil índios distribuídos entre doze povos distintos, entre os quais diversos grupos e subgrupos indígenas ainda estão isolados. A relação destes com a população regional tem sido marcada por conflitos, animosidade e mortes.

 O Amazonas possui um grande território e um dos maiores rios do mundo. São 62 Municípios e várias comunidades isoladas, e em todos estes locais existem pessoas sedentas, com grande sede da Palavra de Deus, e quando se fala de sede nos lembra de água, água que satisfaz o corpo, a alma e o espírito.

PRECISAMOS ORAR PELO POVO DA AMAZÔNIA...

PARABÉNS PASTOR CLOVES


 A AMAZÔNIA FOI O TEMA DO CULTO DE MISSÕES,E HOMENAGEM AO DIA DO PASTOR  MARCARAM ESTE DIA. COM A IGREJA LOTADA, FOI LINDO O QUE O SENHOR JESUS FEZ APRESENTAMOS UM VÍDEO SOBRE CRIANÇAS SENDO ENTERRADAS VIVAS NA AMAZÔNIA E A IGREJA FICOU PERPLEXA.
O QUE ESTAMOS FAZENDO???
AS ALMAS PRECISA DE NÓS....